Endometriose profunda é um termo que tenho ouvido com certa frequência em consultas médicas ou em laudos de exames de imagem.
Este tipo de doença, e esta terminologia, assustam um pouco, então vamos entender melhor o que isso significa.
Quando falamos em endometriose, temos basicamente três tipos de doença: a ovariana , e as formas peritoneais (mais frequentes), seja a superficial (doença leve) ou a profunda (doença mais avançada).
O que é importante saber é que existem divergências no meio médico sobre como definir endometriose profunda, e esta divergência leva, por vezes, a mal entendidos que podem causar certo pânico às mulheres que recebem este diagnóstico.
Quando falamos em doença profunda estamos colocando embaixo da mesma definição diversas formas, e graus de endometriose.
Desde manifestações mais leves, nas quais apenas um ligamento ou a parte posterior do colo uterino está acometida até as mais graves, nas quais podemos ter comprometimento de parte do intestino, ureteres e bexiga.
A melhor forma de descobrir qual o grau de doença é fazer o mapeamento da pelve por meio de exame de imagem, ou uma ressonância magnética de pelve ou uma ultrassonografia especializada.
Após o detalhamento do acometimento pélvico indica-se a melhor forma de tratamento. Em casos mais leves pode-se tentar o tratamento medicamentoso, já em casos mais avançados, geralmente, a cirurgia é indicada.
Na próxima postagem vou detalhar um pouco como deve ser feita a cirurgia para endometriose profunda, principalmente a da sua forma mais temida, a doença intestinal.
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